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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Recomendações de Concreto Usinado

                     O CONCRETO USINADO

Os serviços de concretagem em uma obra de qualquer porte deve obedecer antes do seu lançamento nas fôrmas, com as armaduras adequadas, posicionadas e fixadas adequadamente, a algumas recomendações técnicas.
Portanto, antes de se encomendar o concreto a uma usina que esteja legalizada e credenciada junta às autoridades competentes que lhe dê licença para atuar no mercado de concretagem; é necessário recorrer ao engenheiro projetista para que seja feito o plano de concretagem onde contém todos os dados relevantes do concreto desejado na obra, entregue pela usina. Os dados a serem levantados são: volume de concreto calculado, a resistência característica do concreto à compressão (fck), o tipo de brita (brita 1 ou 2), o abatimento do concreto (ou “slump test”), informação do tipo de lançamento do concreto (manual ou bombeado) conforme as circunstâncias e condições do canteiro de obra.
Além destes dados técnicos, é preciso confirmar com a empresa concreteira os dados do cliente e o endereço da obra, o volume de acordo com o seu projeto. Deve-se, também, informar à empresa de concreto usinado o horário de início da concretagem, estipular os intervalos de entrega segundo volumes predeterminados para cada caminhão-betoneira (veja que a capacidade de cada caminhão-betoneira varia de 5m3 a 8m3).
A logística para este tipo de serviço determina que o acesso e o estacionamento das caminhões-betoneiras seja livre, sem obstáculos, no local da obra; haja um representante técnico capacitado para o recebimento do concreto usinado, antes da assinar o canhoto de entrega, conferir se a nota fiscal do concreto está de acordo com o pedido feito.
Consequentemente a estas recomendações, no momento da entrega do concreto na obra verifica-se, na nota fiscal, o volume de concreto, o tamanho da brita, o aditivo usado quando solicitado pelo cliente, a resistência fck e a consistência do concreto (“slump test”).
No teste de abatimento faz-se na prática, antes que o caminhão-betoneira o entregue na obra, a confirmação da sua qualidade quanto a sua consistência conforme os padrões recomendados de fluidez e trabalhabilidade apropriados à concretagem em fôrmas e ao seu adensamento manual ou mecânico.
As fôrmas precisam estar perfeitamente travadas, escoradas e vedadas – podem ser de madeira pinho ou pinús, aço, plástico, alumínio, ou papelão – para que não ocorra desperdício da nata de cimento na obra e defeito de projeto com custos de reparação. As fôrmas devem estar limpas isentas de poeira, fuligem, graxa, gorduras ou materiais estranhos. É recomendável a aplicação de desmoldante nas fôrmas o qual facilitará a remoção dos moldes após o tempo de cura do concreto que tecnicamente é avaliado em 28 (vinte e oito) dias.
Por sua vez, as armaduras precisam estar posicionadas corretamente conforme o projeto, limpas e munidas de espaçadores plásticos, acessório que mantém a armadura posicionada firmemente na fôrma durante o lançamento e trabalhos de adensamento do concreto.
A altura de queda do lançamento do concreto nas fôrmas não poderá ser superior a 2 (dois) metros. Para peças estreitas e altas como pilares, o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral, ou por meio de funis ou bombas.
Quando a altura de queda for maior que 2,5 (dois e meio) metros, procedimentos especiais deverão ser tomados para evitar a segregação do concreto (separação dos agregados do aglomerante). Neste caso, utliza-se algum artifício como abrir janelas nas fôrmas que diminua a altura de queda e facilitam o adensamento, empregar um concreto mais plástico e rico em cimento no início da concretagem, ou ainda, a colocação de trombas de chapa ou de lona no interior da fôrma.
      Para o teste de resistência do concreto, realizado também no momento da entrega, as amostras devem ser colhidas depois que a terça parte da carga da betoneira tiver sido descarregada, são coletados pelo menos 30 (trinta) litros de amostra no carrinho de mão, colocados em moldes cilíndricos de base nivelada e fôrmas limpas, o seu preenchimento é feito em 4 (quatro) camadas iguais e sucessivas com 30 (trinta) golpes uniformes com haste metálica por camada.

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Reformas da Administração Pública

                              Reformas da Administração Pública no Brasil
Por décadas o Brasil vem passando por reformas administrativas. Sendo que a década de 1930 ficou marcada pela pioneira reforma burocrática, ocorrida no governo de Getúlio Vargas.
Antes desta reforma de 1930, o Estado brasileiro era dominado pela prática pungente do clientelismo (troca de favores e votos) e patrimonialismo (a res publica (coisa do povo) não se distinguia da res principis (coisa do príncipe)).
A reforma burocrática da década de 1930 foi impulsionada pela industrialização do setor privado a partir dos investimentos de empresários, muitos estrangeiros; neste cenário, o governo se viu necessitado de reajustar sua organização administrativa para que a intervenção do Estado fosse mais eficaz, permitindo recolher mais impostos e se desenvolver na área dos serviços públicos, da chamada administração indireta; com isso, dominar setores básicos de serviço, permitindo recolher ainda mais impostos e valores a partir da cobrança de taxas e tarifas da população.
Portanto, nesta reforma de 1930 foi criado o DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público) que foi previsto na Constituição de 1937, posta em vigor pelo Decreto-lei nº 537/38. O DASP objetivava a melhoria da máquina pública com assessoria técnica ao Presidente da República, no caso, Getúlio Vargas (governou de 1930 a 1945 e de1950 a 1954 na República Contemporânea), elaborar, também, a proposta orçamentária. Em suma, o DASP tinha como meta centralizar e reorganizar a administração pública, definir política para a gestão de pessoal, racionalizar métodos, procedimentos e processos administrativos em geral; combater as práticas patrimonialistas de gestão, inapropriadas a um Estado Democrático de Direito, além de modernizar a administração pública em prol da melhoria no atendimento ao cidadão em geral, bem como para se inserir em atividades econômicas típicas empresariais para aumentar a arrecadação estatal e o lucro.
Após 1964, com os militares no poder – diz-se de 1964 a 1985 – isto é, Ditadura Militar ou Quinta República Brasileira, vigorando o centralismo político e a ampliação de ações intervencionistas do Estado conjugados com a expansão da administração indireta subvencionada pelo Decreto-lei 200/1967 que buscava, mais uma vez, descentralizar as atividades do setor público; período denominado de segunda reforma administrativa. Esta política ampliou a autonomia e delegação de autoridades para conduzir os serviços dos setores das autarquias e empresas públicas.
O Programa Nacional de Desburocratização (PND) foi criado em 1979 no governo de João Figueiredo, pelo ministro Hélio Beltrão. O PND tinha a pretensão de eliminar o excesso de burocracia desnecessária que engessava a administração pública, impedindo ou atrasando o uso efetivo, eficiente dos serviços públicos pelos cidadãos.
Por conseguinte, o período da Nova Administração Pública (NAP) pode ser entendida genericamente como a fase ocorrida a partir dos anos 80, caracterizada por iniciativas de reforma administrativa com o fito de valorizar o mercado, seus mecanismos econômicos de regulação e controle, difundida pelo mundo todo.
No Brasil, a NAP representa o processo de democratização nacional após período militar, isto é, ocorre na terceira reforma administrativa (iniciada com a promulgação da Constituição Federal de 1988) indo até os dias de hoje. A CF 88 almejou frear as práticas arcaicas de patrimonialismo, burocracia e gerencialismo de controle de resultados a posteriori, restabelecer e organizar as bases legais para o exercício da democracia aliados a projetos de reforço da descentralização da ação governamental; incentivou a municipalização da gestão pública, concedendo maiores poderes aos municípios e Estados; enunciou o princípio do justo acesso aos cargos públicos aos cidadãos por meio de concurso público que preenchessem os requisitos necessários.
       Em 1995, o MARE (Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado) elaborou o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) a partir de conceitos fundamentais da Nova Administração Pública, em busca da superação da crise econômica, financeira e social que desde de então assolam o país; agora, com um sério déficit previdenciário.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O Autoconhecimento

                        O processo de conhecer a si mesmo

Todos os indivíduos por natureza nascem sem sabedoria suficiente para agirem e viverem sozinhos; precisam dos pais desde os primeiros anos de vida até uma determinada idade, dependendo das condições, para começarem a viver por conta própria.
Embora essa maturidade seja adquirida, a pessoa continua a ter um processo necessário de aprendizagem, de absorver experiências que lhe promove uma melhor convivência com o meio social em que vive, como consigo mesmo; além de ajudar na sensatez e consciência das várias decisões na sua vida pela qual precisa tomar.
Por isso, pode-se afirmar que esta absorção de conhecimentos, experiência é feita principalmente pelo processo de reflexão dos atos que foram ou serão realizados; neste caso usa-se geralmente o “banco de dados” de outras situações semelhantes já ocorridas em suas vidas como forma de respaldar a viabilidade e segurança da decisão a tomar.
Do mesmo modo, o ato de narrar-se propicia justamente este julgamento de como se vive, o que se faz ou o que precisa melhorar, modificar, extirpar no comportamento da pessoa para que os obstáculos a surgirem na sua frente não sejam intransponíveis, mas sim, simplesmente, evitáveis.
        Na verdade, o autoconhecimento pode ser revelado de várias formas; pela reflexão, narrar-se de si mesmo mentalmente ou em diários para ser lido e refletido do que mais acontece em suas vidas e como se dá os desfechos. Tudo em prol de dominar o conhecimento de si próprio para uma vida com mais qualidade, receptiva e sadia socialmente. Sem desconsiderar a ideia de que a personalidade da pessoa se traduz no que ela faz, a educação adquirida, o modo de convivência social.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Avaliação de Imóveis urbanos ABNT NBR 14653:2001



ABNT NBR 14.653:2001 - PARTE 1 E 2 


A ABNT NBR 14653:2001 trata de avaliação de bens, sendo que a parte 1 trata de procedimentos gerais, já a parte 2 discorre sobre a avaliação de imóveis urbanos, esta norma abrange outros bens sujeito a avaliação, descritos cada qual em outras partes.
Segundo a ABNT NBR 14653, as atividades básicas que o avaliador deve realizar é o próprio levantamento de dados para qualquer bem a ser avaliado, seja imóveis rurais, urbanos, empreendimentos, máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral, recursos naturais, e ambientais, ou mesmo patrimônio histórico.
Portanto, as medidas preliminares do profissional capacitado e habilitado para realizar a avaliação é:
1)   Requisição de documentação ao contratante ou interessado;
2)   Tomar conhecimento do teor de toda a documentação;
3)   Vistoria do bem avaliando (trabalho de campo);
4)  Coleta de dados, anotados durante a vistoria e a busca de informações documentais já existentes sobre o imóvel que sejam relevantes e esclarecedores - incluindo aqui as informações de bancos de dados de órgãos e departamentos públicos no qual o imóvel está inscrito -. Ainda, neste item, deve-se considerar a situação do mercado da região em que se encontra o imóvel, de modo mais preciso possível através de pesquisa de mercado; saber se o imóvel abrange alguma área de interesse social como área de turismo, litorânea, de preservação ambiental em que neste caso o torna limitador para certas atividades de cunho industrial ou mercadológico;
Munido de todas as informações importantes e verídicas; compatíveis com a finalidade do tipo de avaliação que se queira realizar sobre o imóvel urbano, o avaliador ou perito escolherá um método apropriado para fazer o laudo, dependendo da situação e do critério de rigor do trabalho, assim, o método pode ser:
1)   Método comparativo direto de dados de mercado;
2) Método involutivo que identifica o valor de mercado do bem fundamentado no seu aproveitamento eficiente comercial, isto é, se a região é um bom ponto comercial para um determinado empreendimento planejado;
3)  Método evolutivo, se ocupa em identificar o valor do imóvel pelo somatório dos valores de seus componentes primordiais;
4) Método da capitalização da renda, neste, avalia-se o valor do bem, tão somente, baseado na capitalização presente de sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis e possíveis.
Por fim, o laudo de avaliação simplificado deve preservar alguns dados essenciais presentes no laudo de avaliação completo, como:
a)   identificação do solicitante;
b)   finalidade do laudo, quando informado pelo solicitante;
c)   objetivação da avaliação;
d)   pressupostos, ressalvas e fatores limitantes, acompanhados da documentação pertinente;
e)  identificação e caracterização do imóvel avaliando; além, é claro, da vistoria de campo do imóvel urbano, objeto do laudo;
f)    diagnóstico do mercado;
g)   indicação do(s) método(s) e procedimento(s) utilizado(s);
h) especificação da avaliação com relação aos graus de fundamentação e precisão;
i)   tratamento dos dados e identificação do resultado; desenvolvidos eficientemente com julgamento direto pelas informações disponíveis; permitindo projeções de aspectos pertinentes do imóvel urbano dentro de uma margem razoável de segurança.
Links:
Norma ABNT NBR 14653-1:2001
Norma ABNT NBR 14653-2:2011





segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Desenvolvimento sustentável

         Realmente a questão do meio ambiente anda de mãos dadas com qualquer atividade humana moderna, principalmente porque o ecossistema não é resistente a intervenções fora dos padrões regulamentados, além disso, a sua recuperação é impossível ou muito difícil.

CONSTRUINDO SUA CASA

Prêmio de sustentabilidade para casa em Jurerê Internacional

Construção sustentável

Construções Sustentáveis e Certificação Leed

FAAP | Construções Sustentáveis

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Sistema predial de água fria #aula 2 "Dimensionamento"

Sistema predial de esgoto sanitário #aula 2 "Dimensionamento"


Link: 
ABNT NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.                                                            

Saneamento Básico

         As obras  de infraestrutura de saneamento básico são essenciais para qualquer região, seja urbana ou rural, e trazem efeitos benéficos a todos de modo direto na qualidade de vida, na prevenção de doenças ou proliferação de epidemias.